BRASIL - SEM TITULO - DILMA GAY

Texto 1 : Brasil - 1996
Danielle Florido de Carvalho

Um país rico e pobre, belo e feio, com recursos vastos que beneficiam poucos, é assim o meu país.
Sem terremotos, vulcões, maremotos, furacões... País de gente alegre que se perde em enchente, mas onde há sempre esperança num sorriso de criança abandonada numa rua e sustentada por esmolas.
A natureza tão gentil deu aos brasileiros o Brasil, que é cantado em sambas e vive numa corda bamba.
Brasil chão dos sem - terra, do carnaval e da aquarela, de um futuro melhor, Brasil de Jorge Benjor; do meu Betinho, irmão, é homem de estender a mão; de guerra por audiência da Universal e Decadência, de padre, bispo e pastor, Brasil de Nosso Senhor; Brasil do futebol, de esporte e Pelé, moleque de bola no pé ensinando gringo a dar olé; Brasil de sonho e encantos de mil pessoas e mil coisas, de povo humilde a esnobe, de gente d3 coração nobre; da malandragem e malandro, do corrupto ao justo; Brasil de amigos seguindo seu caminho; Brasil de emoção, nação do meu coração.

Texto 2 : Brasil - 1999
Carolina Sanches Ozan
Caludia de Araujo Souza
Larissa Yumi Sakurai
Victor Hugo Santos G Souza
Cristina Wada

Caro amigo Manuel
Vejo que você está informado a respeito da situação em que se encontra meu país. Serei sincero: de fato, tais manchetes são verdadeiras...Mas espera, aí: todo português é burro ? Não. Da mesma forma que o Brasil não é apenas o país do futebol, das mulheres bonitas e do carnaval e nem um país de índios que vivem em florestas. Tudo isso são imagens ou pré-conceitos. O que é visto nos jornais corresponde a realidade da classe dominada e desfavorecida da sociedade. Isso pode ser entendido como consequência do sistema econômico vigente, o capitalismo, pois em qualquer lugar em que predomina este sistema há dominantes e dominados e as condições principalmente dos dominados variam de região para região.
O sofrimento da classe dominada é decorrente desde o processo de colonização, que foi de exploração, até o processo político e econômico que o Brasil adotou.
Por acaso você leu algo sobre o ótimo desempenho do PROCON, que é um orgão de defesa do consumidor? Provavelmente, não, assim como outras coisas boas do Brasil que não são divulgadas no exterior, tais como: lei eficientes que cuidam do racismo, do direito de greve, dos crimes hediondos, do juizado de pequenas causas, do sigilo das conversas telefônicas, da tortura,.. Outro exemplo é que o Brasil é um dos poucos países do mundo que erradicou totalmente a poliomielite infantil.
O território brasileiro não tem terremotos, furacões ou maremotos, tem um clima agradável, favorável a produção de vários gêneros agrícolas. Possui também, vários pontos turísticos.
Há programas de alfabetização como a Solidária que mostra a vontade de reverter a situação das manchetes.
Em algumas regiões existem projetos de reciclagem que visam a diminuição da poluição.
Mas, todo desenvolvimento deve-se principalmente; ao povo que é trabalhador, tem garra, é solidário, hospitaleiro, alegre e que deseja ter um país cada vez melhor.
Espero que o tenha convencido a vir morar aqui e desfrutar de todas as belezas de nosso país.
Seu amigo Jeca Tatu.

Texto 3 - Brasil
Bruno Caldin
Eric M. Obana
Rodrigo A. Dias
Daniel Fridman


500 anos se passaram e a situação do Brasil permanece a mesma de seu "descobrimento", ou seja, apesar de termos grandes recursos naturais, ainda somos dependentes do mercado externo e somos dominados político-culturalmente por nações e grupos econômicos estrangeiros.
Dessa forma, o Brasil necessita visualizar a situação de mercado esterno antes de realizar qualquer reforma e investimento. Além disso o Brasil também sofre uma dominação interna, onde alguns grupos econômicos dominam grande parte do do setor produtivo e econômico em geral.
No meio dessa "colonização", se encontras a grande massa de brasileiros, que são dominados por uma política elitista de exclusão social e econômica praticada pelos governos locais . Alia-se a isto uma grande massa de miseráveis, que não detêm as condições mínimas de sobrevivência, e uma grande quantidade de trabalhadores explorados em todos os setores da economia.
Um dos pilares que ajuda a manter esta estrutura de exploração das camadas populares é a deficiências dos serviços públicos, em especial da educação, pois resulta na espoliação e relativa acomodação da população (que é considerada uma característica histórica dos brasileiros, pois raramente participam de movimentos políticos).
Por todos estes motivos, o Brasil não se apresenta efetivamente como nação, pois não possui liberdade em praticamente todos os aspectos, contribuindo para a não existência de uma identidade nacional.


Texto 4 – "Um país diferente".
Autores: Bruno Hessel
Cibele de Oliveira Ruas
Marcio Tamura

 
Território gigantesco banhado em toda sua costa esquerda pelo oceano atlântico. País de belas paisagens tropicais, sejam elas litorâneas ou montanhosas. Lugar de gente diferente, resultado de uma mistura de raças que gerou um povo único, o povo brasileiro.
O Brasil foi achado pelos portugueses no ano de 1 500. Nesta época a Europa estava vivenciando uma fase muito importante: as grandes navegações. Foi com esse acontecimento que principalmente o território americano foi colonizado pelos europeus, inclusive nosso país. O território brasileiro durante 30 anos foi apenas explorado: nossas matas devastadas, nossos índios escravizados e, sua cultura foi dissolvida por causa da imposição da cultura européia. Só então o Brasil foi colinazado.
Crescemos com dificuldades, conhecemos a tecnologia avançada dos países desenvolvidos. Em 500 anos passamos da idade da "pedra – lascada "para a idade dos robôs.
Com todo esse processo foi muito rápido, estamos sofrendo consequências graves: desemprego, fome , miséria, doenças, diferença de classes, violência, analfabetismo,etc. Sabemos que é triste ver o país nesta situação, porém o povo brasileiro não tem o perfil de desistir. Sobrevivemos a muitos choques por imposição do desenvolvimento dos outros paísesd, temos garra, aânimo e aliegria, somos capazes de nos unir e vencermos.
Recebemos influ^wencias do mundo, mas somos diferentes: no balanço e na ginga, na língua, no modo de vestir, cantar, dan;car e festejar, de superar problemas e no modo expansivo de ser. Deixamos a tristeza para lá e festejamos a vida, a alegria , o amor. E é isso que encanta os que nos vêem, procuram-nos para sambar, reconhecem nosso vigor, nosso calor e nosso sabor.

Texto 5 – Formação do Brasil – pensamento
Autora : Renata Carla Soares

As nossas raízes estão fincadas em terras formadas por elementos diversos. Esses elementos são provenientes de outros povos, envolvem nossas raízes, querem desintegrá-las para reconstituí-las com sua essência, mas nossas raízes são íntegras, lutam e, ainda que não estejam visíveis, vencem aos poucos e garantem sua constituição original.
  
Texto 6 – Brasil
Diana Mari
Clarissa Hitomi
Priscilla B. Ribeiro
Thaís C. Paixão
Viviane S. Perucio
Lívia Sério

O Brasil continua na mesma situação em que se encontrava em tempos de colonização. A dependência político-econômica dos países desenvolvidos e industrializados, principalmente os Estados Unidos, nos coloca na situação de colônia após 500 anos de descobrimento .
A distribuição de dinheiro é concentrada na mão de pequenos grupos e uma grande maioria vive com menos de 10% do PIB nacional. A posse das terras foi decidida por uma lei que defendia os interesses dos poderosos e que impedia que a massa trabalhadora conseguisse terras, garantindo assim a mão – de – obra necessária.
Estamos nas mesmas condições em que estávamos em 1500, a educação não é desenvolvida de forma adequada, com o objetivo de tornar a população mais crítica e é, sim, muitas vezes massificadora, ensinando apenas aquilo que ínteressa que saibamos.
A economia se baseia nos interesses dos países desenvolvidos. Aceitamos suas exigências garantindo-lhes grandes possibilidades de lucro e facilidades, enquanto o povo empobrece ainda mais.
Apesar do Brasil ter grandes possibilidades de tornar-se uma nação desenvolvida isso não ocorre, pois não é de interesse dos países exploradores o nosso desenvolvimento e consequente independência.
Eles mantém sobre nós um regime de manipulação, embora mascarado e com a ajuda de nossos governantes.
Diante de tantos problemas o povo ainda se mantém calado, conformado com toda a hipocrisia e subordinação.
O povo brasileiro vive à mercê do interesse do governo, é um povo sofrido, mal-tratado, que nunca nesta história de 500 ans foi tratado com o respeito que merece.
Mais importantes que nós sempre foram os outros de outros países, mais importante que nossa educação, saúde, segurança, foram as mordomias dos marajás.
Mas, apesar de toda a indiferença temos o futebol, a pelada, o churrasco, a cerveja do fim-de-semana e o samba para não morrermos de tédio e de raiva.

Texto 7 – Brasil
André Agusto Ciré
Glauco Cesar C. P. Simões
Luiz Gustavo de O Vieira
Marcio Takashi T Oshiro

Anteriormente a Pedro Álvares Cabral é evidente que outras pessoas já haviam pisado nas terras brasileiras. Dentre essas muitas pessoas está Duarte Pacheco Pereira, o primeiro português a chegar no Brasil. Mas por que então aprendemos no ensino fundamental que foi Pedro Álvares Cabral e sua frota de navios que "descobriram o Brasil"?
Na realidade Cabral só veio ao Brasil com objetivo de oficializá-lo como colônia de Portugal, visto que o panorama da época era o Mercantilismo ( alvorecer do capitalismo) e sendo assim, deveria tomar posse de uma nova terra antes dos outros povos vigentes. A chegada de Duarte Pacheco ocorrida por volta de dois anos antes de Cabral, não foi divulgada porque este havia chegado ao Brasil, que na época pertencia a Espanha, de acordo com o Tratado de Tordesilhas, mais especificamente na região Norte, próximo ao atual estado do Pará. Caso fosse divulgado na época poder-se ia eclodir uma guerra contra a Espanha, pois Pacheco invadira um domínio espanhol.
Ao longo de nossa história , enraizou-se em nossa cultura traços e valores portugueses, nunca sendo relevado características de outros povos que já tinham vindo aqui antes, já que a ignorância dos fatos acarretaria na criação de laços mais fortes e profundos com a metrópole, facilitando a colonização e consequente exploração. Isto trouxe graves consequências: estamos inconscientemente habituados a sermos dominados por outras nações, no que resulta na nossa passividade em relação às questões sociais e políticas.
Portanto, nossos quinhentos anos de idade revelam-se por nosso condicionamento a interesses de outros países pois graças a formação equivocada e contorcida de nossa cultura, permitimos a dominação estrangeira não nos rebelando. A esperança então fica depositada em nossos jovens, pois somente eles poderão modificar nossa cultura e fazer com que quinhentos anos de existência se tornem anos de aprendizado e experiência.

Texto 08 – Quem somos hoje
Maria Carolina de Souza
Poliana de Lima
Juliana Marino
Ramya B. Geya

 Sem dúvida somos umas nação rica. A vastidão de nosso território, a fertilidade em que "se plantando tudo dá", a diversidade cultural de nosso povo, nossos tesouros minerais e fluviais dentre outros muitos fatores não nos permite contestar esse fato, mas infelizmente a distribuição desigual e mercenária de todo esse potencial, nos faz figurar na posição nada honrosa de nação com maior desigualdade social do mundo.
Nossas terras "muitas e infinitas" se concentram nas mãos de poucos, constituindo-se em inúmeros latifúndios improdutivos que contradizem a cada vez mais crescente necessidade do desabastado homem do campo brasileiro de possuir um lugar para trabalhar e tirar seu sustento. Também, é muito marcante a presença dos negociantes estrangeiros em nosso teritório, que aproveitando-se da mão – de – obra barata e abundante e de todas as faciidades oferecidas pelo Estado desestruturado que possuímos, obtém altíssimos lucros que são remetidos em quase sua totalidade para seus países de origem, havendo pouco investimento na terra que os acolhou.
Nossa população educada, desde os prmórdios a se resignar perante o que a prejudica, resquício talvez de uma opressora colonização escravista, perde pouco a pouco sua capacidade de contestação, tomada por um agudo complexo de inferioridade, que faz com que grande parte do povo brasileiro se sinta submisso aos representantes por nós mesmos eleitos, e às nações "ditas poderosas", e que usufruem dessa mentalidade.
A cultura brasileira tão conhecida no mundo inteiro por sua diversidade, padece com a falta de estímulo do governo e se enfraquece com a influência de outras culturas, o que se revela uma perda de identidade de nossa população.
Em suma, após esses quinhentos anos de ocupação européia, ocupação essa que apesar de toda exploração causada nos possibilitou a formação de nosso denso caldo cultural, o país se encontra doente, sofrendo com a descrença de sua população cada vez mais empobrecida em sua maioria em relação a maioria abastada, e da descrença também da comunidade internacional que vê com desconfiança a crise econômica e social pelo qual o Brasil está atravessando. Por outro lado, pelo amor que temos ao nosso país, e por todas as riquezas já citadas que possuímos, temos a esperança de assistir em breve a reversão desse quadro, e a retomada do crescimento e do respeito de um país, rico acima de tudo pelo seu povo.

Texto 09 – Brasil
Anderson
Carolina
Rafael Baioni
Rodolfo
Simone
Luiz

Brasileiros, falamos português, comemos feijoada, somos os melhores no futebol, somos brancos, negros, vermelhos e amarelos, somos cariocas, gaúchos, paulistas, nordestinos e capixabas; vamos à missa aos domingos, somos os mais ricos e os mais pobres.
Mas para entendermos quem somos, temos que pensar de onde viemos. Todas as características que possuímos são decorrentes de uma bagagem cultural, social e econômica adquirida durante o desenvolvimento de nossa história.
Como seríamos hoje se ao invés de termos sido colonizados por Portugal o fossemos por outra nação? Espanha, Inglaterra França ou Holanda, de uma coisa temos certeza: qualquer que fosse a nação colonizadora, o objetivo principal continuaria sendo a exploração. Ainda teríamos grandes contradições sociais – pobreza,  miséria e desemprego. Mas o que mudaria? Mudaria a nossa cultura, os nossos aspectos, os nossos costumes, a nossa religião.
Tomemos como exemplo a situação do Brasil caso tivéssemos sido colonizados pela Holanda. No decorrer dos 30 anos em que Recife foi colonizado pela Holanda, essa dominação diferenciou-se da portuguesa principalmente nas construções, nas artes , nas formas administrativas, mas continuaria da mesma forma a condição de vida da maioria da população.
Brasileiros, falamos holandês, tomamos iogurte... Somos os mais ricos e os mais pobres.

Texto 10 – Brasil, 500 anos
Eduardo Okubo
Erika Mayumi Nakahana Oda
Henrique Kurebayashi
Rubens Oda


Toda a injustiça, toda a má distribuição de renda e de terra, a precariedade do ensino e da saúde, tudo isso é consequência do passado do Brasil. Na comemoração dos 500 anos Brasil é importante analisarmos a nossa história e o que passamos por tentar encontrar uma solução.
Quando o Brasil foi invadido pelos portugueses, éramos uma nação indígena, uma imensa comunidade isolada e primitiva. Pels interesses mercantilistas, a Europa chega e subjugando os índios os escraviza e toma conta das terras. A má distribuição de terra começa nessa época de colonização, onde os portugueses as tomam somente pelos seus interesses indiscriminadamente.
Nos séculos seguintes, toda a época colonial, fomos roubados de todas as formas, sendo escravizados e flagelados, economia açucareira, aurífera, cafeeira, todo o dinheiro conseguido, ficou nas mãos da Europa.
Conseguimos nos desvencilhar da dominação política, mas a economia somente se fortalece a cada ano. Somos uma nação livre, mas extremamente dependente.
Fomos moldados nos ideais e no sistema europeu. Toda a nossa cultura e educação foi sendo moldada, uma ideologia de dominação foi sendo disseminada para facilitar o controle. Essa ideologia está mais forte hoje como crescimento das multinacionais, que extrapolam os limites nacionais e chegam a nós diretamente.
Na atual sociedade capitalista, onde o ideal é a acumulação de capital, através da economia de consumo e de produção a tecnologia avança espantosamente.
Nesta corrida tecnológica muitos empregados estão sendo substituídos pelas máquinas, a reestruturação produtiva, onde o desemprego aumenta e cada vez mais há uma concentração de renda.
Todos nós somos dominados por esse processo e a nossa cultura é a de consumo, de ideais da burguesia e de acúmulo de riquezas.
Somos uma nação dependente economicamente, nossa cultura foi moldada para nos dominar e continuarmos sendo dominados, até que toda a população deixe de ser alheia e se conscientize dessa dominação. Aí, então, seremos um povo culto, livre e unido .

Texto 11 – Brasil
Itagyba
Marcos
Tiago
André


"Colombo, Colombo, Colombo; quem descobriu o Brasil? – Cristovão Colombo – Errado. Foi Pedro Alvares Cabral".
Brincadeiras como essa tinham o intuito de induzir o raciocínio das pessoas. Está inserido em nossa cultura através de pinturas, músicas, brincadeiras a questão do descobrimento do Brasil. No entanto, às vésperas da comemoração dos 500 anos, pesquisas recentes apontam que o verdadeiro descobridor do nosso país é Duarte Pacheco e que o fez entre novembro e dezembro de 1498, o que acaba com toda a exaltação provocada nas pessoas, devendo a festa ter sido feita há dois anos!
Porém, se analisarmos a população pré-existente ao descobrimento, veremos que a preocupação com as comemorações é desnecessária, pois nosso país já era povoado pelos índios. Vestígios de seres humanos (ossadas, pinturas, instrumentos) mostram que o Brasil já era habitado há oito mil anos atrás.
Portanto, essa festa dos 500 anos é um produto da mídia que visa adquirir mais lucros e busca a própria promoção aproveitando-se do ponto fraco emocional ( consumista compulsiva) da massa populacional brasileira.
Quem somos nós?
Somos um povo que devota toda a sua perspectiva em torno de uma festa que comemorará 500 anos de abuso, roubo, estupro das riquezas naturais.
Somos um povo muito menos desenvolvido socialmente do que se não tivéssemos sido descobertos por estes portugueses.
"Cral, Cral, Cral: quem descobriu o Brasil?
  • Portugal.
  • Será ???!!!"


Texto 12 – Brasil
Eduardo Toshio
Fabio M. J. Ota
Kelly R. Sobral
Raphael L. Magalhães
Ronaldo Endo
Em 1881, a sociedade brasileira estava dividida em dois grupos distintos, diferenciados pela concentração de renda, pelo modo de vida e pelos métodos de trabalho: os explorados e os exploradores. Hoje, dentro da estrutura social contemporânea, a sociedade permanece dividida do ponto de vista hierárquico: a camada arcaica (trabalhadores rurais, camada marginalizada dos centros urbanos, operários entre outros) e a camada industrial ( os empresários e burgueses que dominam o mercado da circulação). Este contraste tende a aumentar, pois o empresário no contexto capitalista tem como objetivo arrecadar lucros às custas da exploração da mão - de – obra trabalhadora, em sua totalidade a camada baixa da sociedade.
O Brasil na atualidade está envolvido diretamente com as relações globais de política e economia. O Brasil apresenta uma grande dívida com os EUA, que ao pedir auxílio econômico monetário ao FMI mantém uma relação de dependência ao capital internacional (dólar). As relações político- econômicas que circulam no país são de certo modo controladas pelo capital norte-americano. Como consequência da globalização ou mundialização há a penetração de empresas estrangeiras no país que trazem mão – de – obra estrangeira e deixa o trabalhador brasileiro sem oportunidade de trabalho e ganho do sustento. Essas empresas são chamadas de multinacionais e muitas delas se expandem pelo espaço geográfico nacional. O Brasil com esse processo perde a nacionalidade e torna-se uma espécie de jogo norte-americano. Essas empresas além de extrairem as riquezas e o tesouro nacional – que são enviados para o país de origem – alienam a sociedade através da mídia que se vê na necessidade de comprar produtos estrangeiros facilitando o desvio de capital nacional para os países desenvolvidos(EUA).
No campo existe uma grande batalha que vem desde muito tempo. A terra que para os camponeses é considerada uma fonte de renda e sustento está concentrada nas mãos de uma camada muito poderosa, porém, em minoria. Muitos trabalhadores lutam para obter um pedaço de terra para sua sobrevivência, e assim sendo formam grupos de ataque entre os quais se destaca o MST (movimento dos trabalhadores sem – terra). Se houvesse uma reforma agrária, o Brasil poderia crescer economicamente e quem sabe poder saldar a sua dívida. Com a reforma, o país aumentaria os centros de produção agrícola ,pois em sua totalidade as terras são abandonadas pelos latifundiários que a possuem somente para criação simples de rebanho. Por analogia podemos comparar o feudalismo europeu com situação atual do campo. Enquanto na Europa medieval o feudo era dominado pelos senhores feudais e alguns pedaços de terra eram dados para os servos, na atualidade o "feudo"(terra)é dominado pelos "senhores"( latifundiários) que não dão terra aos trabalhadores obrigando-os a migrarem para as grandes cidades.
Nos grandes centros urbanos esses trabalhadores que migraram para as cidades formam as grand0es favelas que são consideradas as grandes feridas da sociedade. Em São Paulo, uma política administrativa foi adotada para consertar a condição urbana dos favelados promovida pela prefeitura. A mídia mostra um grande projeto mas, que na verdade não passa de uma série de problemas acumulados. O Cingapura é o melhor da política adotada pela prefeitura que nada mais é do que a reunião da : vergonha, miséria, tráfico, desinteresse, morte, fome, aflição, tristeza, medo...
Portanto, nunca fomos, nem somos e talvez nunca seremos uma nação culta, livre e original.

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