GABARITO DA PESQUISA - 1 BIMESTRE - 8 ANO
GABARITO – 1 BIMESTRE – 8 ANO
GLOBALIZAÇÃO E REVOLUÇÃO
TECNOLÓGICA
A globalização é um dos termos
mais frequentemente empregados para descrever a atual conjuntura do sistema
capitalista e sua consolidação no mundo. Na prática, ela é vista como a total
ou parcial integração entre as diferentes localidades do planeta e a maior
instrumentalização proporcionada pelos sistemas de comunicação e transporte.
Mas o que é globalização
exatamente?
O conceito de globalização é dado
por diferentes maneiras conforme os mais diversos autores em Geografia,
Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História que se pautaram em seu estudo.
Em uma tentativa de síntese, podemos dizer que a globalização é entendida como
a integração com maior intensidade das relações socioespaciais em escala
mundial, instrumentalizada pela conexão entre as diferentes partes do globo
terrestre.
Vale lembrar, no entanto, que esse
conceito não se refere simplesmente a uma ocasião ou acontecimento, mas a um
processo. Isso significa dizer que a principal característica da globalização é
o fato de ela estar em constante evolução e transformação, de modo que a
integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo.
Há um século, por exemplo, a
velocidade da comunicação entre diferentes partes do planeta até existia, porém
ela era muito menos rápida e eficiente que a dos dias atuais, que, por sua vez,
poderá ser considerada menos eficiente em comparação com as prováveis evoluções
técnicas que ocorrerão nas próximas décadas. Podemos dizer, então, que o mundo
se encontra cada dia mais globalizado.
O avanço realizado nos sistemas de
comunicação e transporte, responsável pelo avanço e consolidação da
globalização atual, propiciou uma integração que aconteceu de tal forma que
tornou comum a expressão “aldeia global”. O termo “aldeia” faz referência a
algo pequeno, onde todas as coisas estão próximas umas das outras, o que remete
à ideia de que a integração mundial no meio técnico-informacional tornou o
planeta metaforicamente menor.
A origem da Globalização
Não existe um total consenso sobre
qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser
elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do
Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria. No entanto, são muitos os autores que
defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão
marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI,
momento no qual o sistema capitalista iniciou sua expansão pelo mundo.
De toda forma, como já dissemos,
ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos
substanciais com as transformações tecnológicas proporcionadas pelas três
revoluções industriais. Nesse caso, cabe um destaque especial para a última
delas, também chamada de Revolução Técnico-Científica-Informacional, iniciada a
partir de meados do século XX e que ainda se encontra em fase de ocorrência.
Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas
de informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da
internet, além de uma maior evolução nos meios de transporte.
Portanto, a título de síntese,
podemos considerar que, se a globalização se iniciou há cerca de cinco séculos
aproximadamente, ela consolidou-se de forma mais elaborada e desenvolvida ao
longo dos últimos 50 anos, a partir da segunda metade do século XX em diante.
Aspectos positivos e negativos
da globalização
Uma das características da
globalização é o fato de ela se manifestar nos mais diversos campos que
sustentam e compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação,
política, direitos humanos, saúde e, principalmente, a economia. Dessa forma,
quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos Estados Unidos ou quando
uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil, temos a evidência
de como as sociedades integram suas culturas, influenciando-se mutuamente.
Existem muitos autores que apontam
os problemas e os aspectos negativos da globalização, embora existam muitas
polêmicas e discordâncias no cerne desse debate. De toda forma, considera-se
que o principal entre os problemas da globalização é uma eventual desigualdade
social por ela proporcionada, em que o poder e a renda encontram-se em maior
parte concentrados nas mãos de uma minoria, o que atrela a questão às
contradições do capitalismo.
Além disso, acusa-se a
globalização de proporcionar uma desigual forma de comunicação entre os
diferentes territórios, em que culturas, valores morais, princípios
educacionais e outros são reproduzidos obedecendo a uma ideologia dominante.
Nesse sentido, forma-se, segundo essas opiniões, uma hegemonia em que os
principais centros de poder exercem um controle ou uma maior influência sobre
as regiões economicamente menos favorecidas, obliterando, assim, suas matrizes
tradicionais.
Entre os aspectos positivos da
globalização, é comum citar os avanços proporcionados pela evolução dos meios
tecnológicos, bem como a maior difusão de conhecimento. Assim, por exemplo, se
a cura para uma doença grave é descoberta no Japão, ela é rapidamente difundida
(a depender do contexto social e econômico) para as diferentes partes do
planeta. Outros pontos considerados vantajosos da globalização é a maior
difusão comercial é de investimentos, entre diversos outros fatores.
É claro que o que pode ser
considerado como vantagem ou desvantagem da globalização depende da abordagem
realizada e de certa forma, da ideologia empregada em sua análise. Não é
objetivo, portanto, deste texto entrar no mérito da discussão em dizer se esse
processo é benéfico ou prejudicial para a sociedade e para o planeta.
Efeitos da Globalização
Existem vários elementos que podem
ser considerados como consequências da globalização no mundo. Uma das
evidências mais emblemáticas é a configuração do espaço geográfico
internacional em redes, sejam elas de transporte, de comunicação, de cidades,
de trocas comerciais ou de capitais especulativos. Elas formam-se por pontos
fixos – sendo algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos
desenvolvidos entre esses diferentes pontos.
Outro aspecto que merece destaque
é a expansão das empresas multinacionais, também chamadas de transnacionais ou
empresas globais. Muitas delas abandonam seus países de origem ou,
simplesmente, expandem suas atividades em direção aos mais diversos locais em
busca de um maior mercado consumidor, de isenção de impostos, de evitar tarifas
alfandegárias e de angariar um menor custo com mão de obra e matérias-primas. O
processo de expansão dessas empresas globais e suas indústrias reverberou no
avanço da industrialização e da urbanização em diversos países subdesenvolvidos
e emergentes, incluindo o Brasil.
Outra dinâmica propiciada pelo
avanço da globalização é a formação dos acordos regionais ou dos blocos
econômicos. Embora essa ocorrência possa ser inicialmente considerada como um
entrave à globalização, pois acordos regionais poderiam impedir uma global
interação econômica, ela é fundamental no sentido de permitir uma maior troca
comercial entre os diferentes países é propiciar ações conjunturais em grupos.
Por fim, cabe ressaltar que o
avanço da globalização culminou também na expansão e consolidação do sistema
capitalista, além de permitir sua rápida transformação. Assim, com a maior
integração mundial, o sistema liberal – ou neoliberal – ampliou-se
consideravelmente na maior parte das políticas econômicas nacionais,
difundindo-se a ideia de que o Estado deve apresentar uma mínima intervenção na
economia.
A globalização é, portanto, um
tema complexo, com incontáveis aspectos e características. Sua manifestação não
pode ser considerada linear, de forma a ser mais ou menos intensa a depender da
região onde ela se estabelece, ganhando novos contornos e características.
Podemos dizer, assim, que o mundo vive uma ampla e caótica inter-relação entre
o local e o global.
Bibliografia: Brasil Escola.
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Uma das áreas de maior
desenvolvimento durante a Terceira Revolução Industria foi a biotecnologia.
A Revolução Digital, também conhecida
como a Terceira Revolução Industrial, refere-se aos processos associados à
passagem da tecnologia eletrônica mecânica e analógica para a eletrônica
digital, iniciada entre o final dos anos 1950 e o final dos anos 1970, com
expansão do uso de computadores digitais e a constituição.
Para ter uma ideia de como grande
parte das indústrias funcionarão em breve, basta olhar para o que já está
acontecendo em algumas empresas no mundo. Com linhas de produção modernas,
processos automatizados e o uso de realidade virtual, as companhias estão
transformando os ambientes de trabalho Exemplos são vistos em alguns países da
Europa e aqui no Brasil também.
Era da Informação
A Era da Informação trata-se de um
período inaugurado no final do século XX referente à dinamização dos fluxos
informacionais pelo mundo.
A Era da Informação ou era digital
são termos frequentemente utilizados para designar os avanços tecnológicos
advindos da Terceira Revolução Industrial e que reverberaram na difusão de um
ciberespaço, um meio de comunicação instrumentalizado pela informática e pela
internet.
Essa expressão também é uma forma
de observar os avanços das técnicas atuais de transformação da sociedade em
comparação a outras anteriores. Fala-se, por exemplo, que a era digital emerge
como uma substituição à era industrial que, por sua vez, emergiu outrora em
substituição à era da agricultura. Assim, ao menos em tese, estaríamos passando
por um terceiro ciclo de renovações de ideias, ações e pensamentos que marcaram
a história da humanidade.
Podemos compreender, portanto, que
a era da informação nada mais é do que mais uma dentre as várias evoluções que
as transformações sobre as técnicas produziram, desde a invenção das técnicas
agrícolas em tempos remotos. Sendo assim, trata-se também de uma nova forma de
se produzir e transformar o espaço geográfico, as paisagens, os lugares e o
território.
A particularidade mais notória da
atual era da informação é, sem dúvidas, a ampliação da capacidade de
armazenamento e memorização de informações, dados e formas de conhecimentos. A
integração mundial é uma outra marca, haja vista que, via internet, pessoas do
mundo inteiro estão interligadas, compartilhando informações, divulgando
impressões e difundindo formas de cultura e saberes.
Para esse processo de formação e
integração espacial ocasionado pelas técnicas digitais, bem como à maneira que
ele modifica o espaço, é dado o nome de meio técnico-científico informacional.
Nele, a velocidade dos fluxos econômicos, sociais, culturais, linguísticos,
dentre outros, amplia-se em ritmo exponencial, deflagrando uma sucessão de
novas revoluções a cada instante.
Tais avanços nas comunicações
alcançaram um nível de integração inimaginável em outros tempos. Um exemplo
desse processo é a onda de protestos e revoltas que se iniciou em 2011 na
chamada Primavera Árabe, em que ações organizadas pela população para a
derrubada de ditadores e governantes foram arquitetadas através das redes
sociais e divulgadas mundo afora também por técnicas avançadas e cada vez mais
velozes de informações.
No entanto, algumas posições mais
céticas a respeito dessa ampliação na difusão das informações afirmam que não
há uma plena democracia no mundo digital, ao contrário do pensamento de muitos.
Afirma-se que os dados disponíveis na internet, por exemplo, nem sempre são
confiáveis e reproduzem a lógica da cultura de massas mantida por outras
mídias, como a TV e o Rádio. Assim, por mais que as pessoas possuam uma maior
capacidade técnica de ampliar as fronteiras de seus saberes, isso não
necessariamente acontece em função da hierarquia nessa ordem de produção de
informações, em que conhecimentos alternativos são relegados a dimensões
periféricas.
Controvérsias à parte, o que se
pode concluir, com certeza, é que na era da informação manifesta-se também uma
era da interação, ou seja, as pessoas, além de meras receptoras de dados e
informações, passam também a contribuir e produzir novas ideias e ações. Assim,
considera-se que o espaço geográfico se encontra cada vez mais integrado às
inovações tecnológicas e informacionais, tornando-se delas dependente.
Surgiram novos meios de comunicação
e aprimoram-se os antigos; criaram-se novas máquinas e instrumentos utilizados
não só na indústria, mas também nos laboratórios de pesquisa, e também se
substituiu a mão de obra por robôs que realizam trabalhos mais minuciosos com
maior precisão. Assim, a produção elevou-se e os lucros também, na medida em
que houve diminuição dos gastos com a manufatura e do tempo que se leva para
chegar até o produto final.
Bibliografia: Rodolfo F. Alves
Pena
Quarta Revolução Industrial e a
Nova era da comunicação
Terceira Revolução
Industrial é marcada pelo emprego de alta tecnologia nas indústrias
Muitos já falam na Quarta
Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0. Essa nova fase da
Revolução Industrial representa, segundo o Fórum Econômico Mundial, a transição
dos avanços tecnológicos vivenciados na terceira fase para os novos sistemas
relacionados à revolução digital. Contudo, a Quarta Revolução Industrial não é
considerada uma extensão da Terceira, considerando que sua velocidade, seu
alcance e seus impactos são diferentes.
A principal característica dessa
fase é a automatização total das fábricas por meio dos sistemas ciberfísicos,
marcados pela introdução de nanotecnologia, neurotecnologia, inteligência
artificial, robôs, impressão 3D, biotecnologia e outras tecnologias
jamais vistas. Essa nova realidade já é, segundo o Fórum, vivenciada em países
como a Noruega, Finlândia, Estados Unidos, Holanda, Israel e Cingapura.
As invenções criadas nesse período
modificaram o campo científico, transformando a medicina por meio da genética,
com a criação de medicamentos, novas formas de prevenção, novos tratamentos e
novos instrumentos utilizados em laboratórios. Computadores, softwares, o
aprimoramento da internet, chips e outros produtos eletrônicos facilitaram a
vida de milhares de pessoas e impulsionaram um grande desenvolvimento
econômico.
Nessa fase da Revolução
Industrial, foram criadas também:
Telefonia móvel, Foguete de longo
alcance, Utilização da energia atômica, Desenvolvimento da biotecnologia, Criação
de robôs usados nas indústrias
A Quarta Revolução Industrial é caracterizada pela criação de robôs que foram inseridos no processo produtivo.
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