GABARITO BLOCO 1 - 7º ANO\2021

                                                                  

                                                                 




GABARITO BLOCO 1
7º ANO

Tema: Período mercantilista ao mundo globalizado

MERCANTILISMO
O Mercantilismo foi o conjunto de ideias e práticas econômicas, desenvolvidas na Europa no séc. XV, durante a Idade Moderna. Segundo o mercantilismo, a fonte de riqueza de uma nação se baseava no
comércio com o mercado exterior e no acúmulo de metais preciosos.

                                            

Principais características do Mercantilismo:

Controle estatal da economia
Os reis, com o apoio da burguesia mercantil, foram assumindo o controle da economia nacional, visando fortalecer ainda mais o poder central e obter os recursos necessários para expandir o comércio. Dessa forma, o controle estatal da economia tornou-se a base do mercantilismo.

Balança comercial favorável
Consistia na ideia de que a riqueza de uma nação estava associada a sua capacidade de exportar mais do que importar. Para que as exportações superassem sempre as importações (superávit), era necessário que o Estado se ocupasse com o aumento da produção e na busca de mercados externos para a venda dos seus produtos.

Monopólio
Os governos, interessados numa rápida acumulação de capital, estabeleceram monopólio sobre as atividades mercantis e manufatureiras, tanto na metrópole como nas colônias o Estado concedia à burguesia, através das Companhias de Comércio, o direito de explorar o comércio de pessoas escravizadas, a venda de produtos agrícolas, etc.
A burguesia, favorecida pela concessão exclusiva, comprava pelo preço mais baixo o que os colonos produziam e vendiam pelo preço mais alto tudo o que os colonos necessitavam dessa forma, a economia colonial funcionava como um complemento da economia da metrópole.

Protecionismo
Protecionismo significa proteger o mercado interno de um país através do aumento das tarifas alfandegárias, que elevava os preços dos produtos importados, os governos garantiam o mercado interno para os produtores nacionais. O protecionismo também ocorria através da proibição de se exportar matérias-primas que favorecessem o crescimento industrial do país concorrente.

Metalismo
Os mercantilistas defendiam a ideia de que a riqueza de um país era medida pela quantidade de ouro e prata que possuíssem. Por isso, houve a busca por regiões na América onde fosse possível extrair estes metais preciosos.
Fases do Mercantilismo
Ao longo de três séculos, os pensadores mercantilistas foram mudando sua opinião a respeito do que faria a riqueza de uma nação. Por isso, identificamos duas fases das práticas mercantilistas:

Mercantilismo metalista, séc. XVI
No século XVI, vigorava o mercantilismo metalista. A Espanha é o melhor exemplo desta fase, pois enriqueceu com o ouro e a prata, explorados no continente americano, mas como não desenvolveu a agricultura e a indústria, passou a importar produtos pagos com ouro e prata as importações superavam as exportações (déficit), a economia espanhola no século XVII, entrou numa crise que durou um longo período.
Mercantilismo comercial, séc. XVI
Portugal foi o país que demonstrou maior flexibilidade na aplicação do mercantilismo. No século XVI, com a descoberta do caminho marítimo para as Índias, pois em prática o mercantilismo comercial, comprando e revendendo mercadorias do Oriente.
Com a exploração das terras americanas, se tornou o pioneiro do mercantilismo de plantagem, baseado na produção de açúcar destinada ao mercado internacional. No século XVIII, com o ouro de Minas Gerais, praticou o mercantilismo metalista.

Mercantilismo industrial, séc. XVII
Na França, o mercantilismo estava voltado para o desenvolvimento de manufaturas de luxo para atender a nobreza e o mercado espanhol. Da mesma forma, procurou expandir suas companhias de comércio, bem como a construção naval. Essa política econômica ficou conhecida como mercantilismo industrial ou colbertismo, referência ao ministro Colbert, quem mais a incentivou.

Origem do Mercantilismo
O mercantilismo começou a surgir na Baixa Idade Média (X a XV), época em que teve início o processo de formação das monarquias nacionais mas somente na Idade Moderna (XV a XVIII) que ele se firmou como política econômica nacional e atingiu o seu desenvolvimento.
Ao passo que as monarquias europeias foram se firmando como Estados modernos, os reis recebiam o apoio da burguesia comercial, que buscava a expansão do comércio para fora das fronteiras do país. Além disso, o Estado lhe concedia o monopólio das atividades mercantis e defendia o comércio nacional e colonial da interferência de grupos estrangeiros.

CAPITALISMO
O capitalismo surgiu na Europa Ocidental no século XV na passagem da Idade Média para a Idade Modera devido às mudanças ocorridas no sistema feudal é um sistema econômico e social baseado na propriedade privada e na acumulação de capital. Com a centralização do poder nas mãos do rei e da ascensão da burguesia, a sociedade experimentou uma grande transformação.
Ocorreram diversas modificações no modo de produção, aumento da urbanização, no surgimento de novas técnicas de fabricação que permitiram o barateamento das mercadorias.
 
O Banqueiro e sua esposa, de Marinus van Reymerswaele, de 1539
Ainda temos a melhoria das comunicações e dos meios de transporte que facilitaram a chegada desses produtos a territórios distantes. Importante lembrar que o capitalismo, tal qual o conhecemos hoje, passou por diversas modificações, porém esteve sempre fundamentado no lucro.

                                                                             


Fases do Capitalismo

Podemos dizer que o capitalismo está dividido, historicamente, em três fases:

Capitalismo Comercial (do século XV ao XVIII): essa fase é denominada de pré-capitalismo e apresenta como principais características: monopólio comercial, sistema mercantilista, surgimento da moeda e expansão das relações comerciais.

Capitalismo Industrial  (séculos XVIII e XIX): marcado pela Revolução Industrial, essa fase tem como principais características: o avanço do sistema fabril, aumento da produtividade e do mercado consumidos e ainda, a ampliação das relações comerciais.

Capitalismo Financeiro (a partir do século XX): nessa fase, o sistema financeiro comanda as relações econômicas, marcado pela fusão entre capital bancário e capital industrial, o monopólio e oligopólio comercial e expansão das empresas globais (multinacionais).

Liberalismo
No século XVIII, com as mudanças produzidas nos sistemas políticos e econômicos, surgem vários teóricos que pretendem explicar o funcionamento da economia e por conseguinte, do capitalismo.
Um dos mais importantes, sem dúvida, foi Adam Smith. O escocês teorizou sobre o papel do Estado na economia a qual deveria ser sua função dentro do sistema econômico.
Desta maneira, surgem duas correntes:

Liberalismo: defende que a interferência do Estado deve ser mínima, encarregando-se apenas de regular a economia, cobrar impostos e cuidar do bem-estar dos cidadãos.

Anti-liberalismo ou intervencionista: entende que a economia deve ser planejada a partir do Estado, que fixaria preços, estabeleceria monopólios e regulações.

Características do Capitalismo
Essas são as principais características do capitalismo: Propriedade privada; Lucro; Acúmulo de riquezas; Trabalho assalariado; controle dos sistemas produtivos por parte de proprietários privados e do Estado.

                                                                                   



Capitalismo x Socialismo
Como forma de contrapor o capitalismo, apareceram várias ideias que contestam este sistema como o socialismo e o anarquismo, o socialismo surgiu no século XVIII. A doutrina socialista pode ser dividida:
Socialismo Utópico: de Robert Owen, Saint-Simon e Charles Fourier
Socialismo Científico: de Karl Marx e Friedrich Engels.
O comunismo, porém, não consiste propriamente num sistema, mas numa ideologia. O objetivo do comunismo é uma sociedade sem a existência de classes sociais, quando a classe trabalhadora assumirá o papel preponderante na organização social. Assim, através do socialismo se pretende alcançar o comunismo.

Críticas ao Capitalismo
As principais críticas que o teóricos de esquerda fazem ao capitalismo é quanto à propriedade privada, pois esta seria a fonte de injustiça no mundo.
O socialismo vê na exploração aos trabalhadores um dos maiores males do capitalismo. Exigindo máxima produção com o mínimo de contrapartida, o lucro do investidor só aumentaria e a desigualdade social se aprofundaria.
Os socialistas afirmam que uma sociedade capitalista estará sempre sujeitas à crises como foi a de 1929. Por isso, somente um sistema baseado na igualdade social seria capaz de acabar com estes problemas.

                                                                                  

  

GLOBALIZAÇÃO
A Globalização é um processo de ausência ou diminuição de barreiras econômicas e imigratórias entre os países. Está caracterizada pelo aprofundamento das relações econômicas, sociais, culturais e políticas entre os povos do mundo.
 
Características da Globalização
Econômicas
A globalização se caracteriza pela união do mercado mundial através de blocos econômicos e a desaparição das fronteiras comerciais entre seus membros.
O aumento da concorrência econômica e do nível de competição, com a consequente exploração da mão de obra. No mundo globalizado, se valoriza a qualificação profissional, ao mesmo tempo em que se diminuem os direitos trabalhistas que empurram os trabalhadores para o mercado informal.

Políticas
Os fóruns e organismos internacionais se transformaram no palco privilegiado das decisões políticas e econômicas. Por isso, os blocos econômicos tentam dar aos cidadãos participação política seja através de parlamentos a fim de que se construa um espaço de discussão.

Comunicações
A marca mais visível da globalização talvez seja no campo dos meios de comunicação. A televisão e o telefone já cumpriam este objetivo, mas com o advento da Internet e dos celulares inteligentes, este papel foi ampliado. Por isso, vemos como a informação agora é instantânea e próxima, se estamos conectados a uma rede.

Globalização no Brasil
Ao longo de sua história, o Brasil quase sempre foi um mercado fechado para produtos importados. No entanto, após a ditadura militar de 1964 a 1985, o mercado nacional foi aberto e a globalização chegou ao País. Isto se deu através da implementação do Neoliberalismo com o Plano Collor, que promoveram a abertura do mercado nacional e as privatizações de empresas estatais, a expansão das indústrias e das empresas multinacionais foram essenciais para reforçar o processo de globalização no país.

Globalização econômica
Um fato notável da globalização é o acúmulo de conhecimentos. Isso provoca aumento no compasso das transformações nos meios de produção e tem como consequência o barateamento do método produtivo das indústrias.
Desde os primórdios, notamos uma dispersão da cadeia de produção, através da qual os produtos são fabricados em vários países. O objetivo principal é reduzir os custos pela exploração da mão de obra, matéria-prima e energia nos países em desenvolvimento.
O intuito é encurtar as distâncias, facilitando as afinidades culturais e econômicas, que estabelece a conexão entre os países e as pessoas de todo mundo, as instituições financeiras (bancos, casas de câmbio) criaram um sistema eficaz para beneficiar a transferência de capital e comercializar ações em escala mundial.

Blocos econômicos
A criação de blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Estas associações são feitas de acordo com a proximidade geográfica dos países e podemos citar como exemplo a União Europeia, o Mercosul, o USMCA (antigo Nafta), o Pacto Andino e a APEC.
Os blocos econômicos também tem a preocupação de garantir valores como a democracia, a extinção da pena de morte, atenção à infância e a preservação ambiental.

Globalização cultural
Com a abertura de mercados, o consumidor (que passa a ser uma nova categoria de cidadão) tem acesso a produtos importados de qualidade a baixo custo. Este processo contribui para o acesso aos meios de comunicação pelo barateamento das tecnologias e dos métodos de produção.
Um dos ícones da globalização é a Internet, a rede planetária que conecta computadores. Ela se tornou possível graças a pactos entre diferentes entidades públicas e privadas por todo mundo.
Deste modo, a língua inglesa torna-se fundamental na Internet, como uma forma rápida eficiente para se relacionar com pessoas de outros países. No entanto, não deixa de ser uma forma de colonização cultural, pois outros idiomas e expressões culturais são deslocados ou subvalorizados.
 
Um mundo conectado pela Tecnologia da Informação
Vantagens e desvantagens da globalização
Como principal ponto positivo da globalização temos os avanços tecnológicos que facilitam o fluxo de informação e de capitais mediante inovações nas áreas das Telecomunicações e da Informática.
A Globalização fez surgir a Geração Y, a primeira que está vivendo num mundo hiper conectado e com menos barreiras comerciais e culturais. 
Como ponto negativo é preciso afirmar que a maior parcela do dinheiro fica entre os países mais desenvolvidos. Estes conseguem lucros astronômicos e cria uma brutal concentração da riqueza gerando uma relação desproporcional no mundo.

Origem da globalização
A origem da globalização remonta ao século XV durante o período mercantilista. Várias nações europeias lançaram-se ao mar em busca de novas terras e riquezas.
Posteriormente, no século XVIII, marcou-se por um incremento no fluxo de força de trabalho entre os países e continentes, especialmente nas novas colônias europeias na África e na Ásia.
No século XIX, com a invenção da eletricidade, das ferrovias e dos navios a vapor, as distâncias encurtaram e os produtos puderam chegar aos lugares mais remotos.

Globalização no século XX
Esse conjunto de transformações, de ordem política e econômica, intensificou-se, sobretudo, no final do século XX, com destaque para o período pós Segunda Guerra Mundial, mais conhecido como Guerra Fria.
Neste momento, os países se dividiam em aqueles que adotaram o capitalismo, apoiados pelos Estados Unidos e os que adotaram o socialismo, liderados pela União Soviética. Após o fim da União Soviética, porém, o mundo já não estava mais dividido por uma barreira ideológica. Os países que pertenceram ao bloco comunista iriam adotar o liberalismo, como forma de governo e o capitalismo como política econômica.
Os países adotam as medidas neoliberais que defendem a abertura dos mercados nacionais, fim das estatais, diminuição dos direitos trabalhistas, entre outras medidas. Desta forma, o neoliberalismo vai impulsionar o processo de globalização econômica pelos quatro cantos do mundo.

Capitalismo Informacional
O capitalismo informacional, cognitivo ou do conhecimento corresponde a quarta fase de desenvolvimento do capitalismo e teve início com a quebra da bolsa de valores de nova York (1929), ganhando força na virada do século. Para alguns estudiosos, ele começou no período do pós-guerra e, para outros, a partir da década de 80.

Características
As principais características do Capitalismo Informacional são:
- Terceira Revolução Industrial (Revolução Técnico-científica)
- Especialização e qualificação da mão-de-obra
- Tecnologias de informação
- Sociedade da informação
- Inovações e revolução tecnológica
- Desenvolvimento de softwares e aplicativos
- Aumento das transações comerciais via internet











           

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