GABARITO 6 º ANO - BLOCO 2 E 3 - PARTE 7

 

GABARITO 6º ANO

BLOCO 2 E 3 - PARTE 7


Responda

a)       É o continente mais extenso no sentido norte-sul.

A América é o continente mais extenso no sentido norte-sul, com aproximadamente 17.000 quilômetros, desde o extremo norte do Canadá e da Groenlândia até o extremo sul do Chile e da Argentina. É também o segundo maior continente do planeta em área territorial.

b)       Atualmente, possui um bloco político e econômico que permite o livre-comércio e a livre circulação de pessoas entre seus países.

Podemos organizar os blocos econômicos em diferentes tipos (características):

- Zona de livre comércio:  É uma integração tímida, visando apenas aos produtos e aos lucros obtidos nessa produção. Como exemplo, podemos citar o Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que envolve os três países da América do Norte: Canadá, Estados Unidos e México.

- União aduaneira: Além da liberação das mercadorias e produtos, é estabelecida uma Tarifa Externa Comum (TEC) aos países de fora do bloco. Isso significa que, quando um país do bloco negociar com outro país que não pertença ao bloco, haverá uma taxa de importação padronizada, igual para todos os que participam da integração econômica. O Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um exemplo de bloco que possui a TEC.

- Mercado comum: Essa ampliação busca padronizar leis trabalhistas, legislações econômicas, além da livre circulação de pessoas. Além disso, empresas nacionais podem expandir seus negócios, instalando-se em qualquer um dos países do bloco que está nesse nível de integração.

União econômica e monetária: a adoção de uma moeda única e criação de um banco central do bloco. É o caso da União Europeia, que adotou o euro como moeda oficial em 2002. Porém, essa moeda não é adotada em todos os países que fazem parte desse bloco.

c)       A maioria de seus países é formada por ilhas.

Os países da Oceania compõem o menor continente do mundo, a Oceania. Juntos, abrangem uma área de, aproximadamente, 8,9 milhões de km2. Esse continente é constituído por grupos de ilhas, e a sua maior porção de terra é a Austrália. O menor país da Oceania é Nauru, com apenas 20 km2. Esses países estão situados entre os oceanos Pacífico e Índico.

d)      Possui o maior número de países e uma grande variedade de paisagens.

É o Continente Africano, pois ele possui vários países e uma grande variedade de paisagens.

e)      Devido às suas baixíssimas temperaturas, não possui uma população fixa.

O continente seria a Antártida

f)        Possui a maior população total e a maior área territorial

A Ásia, ou Continente Asiático. Com uma área de 44.579.000 km² e 4 050 404 000

habitantes.

Defina com apenas uma palavra:

a)      Conjunto de ilhas próximas entre si:  Arquipélago.

       b)  Ilha sem ligação com o continente: Ilha Fluvial.

       c)  Ilha próxima ao continente: Ilhas Continentais.

       d)  Recife coralíneo circular: Atol

7-      Responda:

a)      Quantos e quais os nomes dos Oceanos?

Existem cinco oceanos: Atlântico, Índico, Pacífico, Glacial Ártico e Glacial Antártico, embora os dois últimos não sejam mais considerados como oceanos, e sim como grandes mares.

b)      Dê a definição de oceano e mar:

As principais diferenças entre mares e oceanos referem-se à extensão e à profundidade de cada um. Ambos são extensas massas de água salgada, contudo, os oceanos são mais extensos que os mares e bem mais profundos.

c)       Qual a diferença entre mar aberto e fechado?

Os mares podem ser classificados em:

Mar aberto: possui ligação direta com o oceano, limitada apenas por uma porção de terra. Exemplo: Mar do Norte

Mar interior: possui ligação restrita com o oceano, ligando-se a ele por meio de estreitos. Exemplo: Mar Vermelho

Mar fechado: não possui ligação com o oceano, sendo, portanto, restrito e delimitado por porção de terra. Exemplo: Mar Cáspio

d)      Quais medidas podem ser tomadas para proteger os mares e oceanos e amenizar os problemas causados pelas mudanças climáticas.

1. Reduza o consumo de carne bovina

A agropecuária é uma das maiores fontes de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, não só pela sua prática como pelo desmatamento associado. Representa 61% das emissões de GEE totais do Brasil, considerando o uso da terra. O gado, em seu processo de digestão, gera o gás metano, que causa o efeito estufa em uma proporção 21 vezes maior do que o gás carbônico, contribuindo fortemente para o aumento da temperatura média do planeta.

2. Evite o uso de canudos e copos descartáveis

Esses utensílios são usados por poucos minutos e sua produção emite gases de efeito estufa, além de serem produzidos a partir de matéria prima fóssil, de um subproduto do petróleo.

3. Faça pequenos trechos a pé

Evite o uso do carro sempre que possível. Os veículos, na queima de combustíveis, emitem gases de efeito estufa. Para percursos de até 3 km de distância, ir a pé é a escolha com menor impacto ambiental, sendo bom para a saúde e eliminando a emissão de GEE.

4. Não desperdice alimentos

O processo de decomposição dos alimentos também libera gases GEE, por isso, evite o desperdício. Uma boa dica é preparar somente a quantidade de comida para consumo imediato.

5. Desligue a luz ao deixar um ambiente

Economize energia elétrica, principalmente no período mais seco do ano, o inverno. Nessa época, chove menos e os níveis dos reservatórios de água das hidrelétricas ficam mais baixos. Quando isso acontece, é necessário acionar as usinas termoelétricas, que lançam mais gases de efeito estufa na atmosfera.

6. Compre roupas de segunda mão

Quando você compra roupas de segunda mão, está ajudando a aumentar a vida útil desses produtos, ou seja, fazendo valer os recursos que nela foram consumidos. Todo o processo de produção de roupas e acessórios de moda emite gases de efeito estufa, entre outros impactos ao meio ambiente e à sociedade.

7. Reduza o volume do seu lixo

Diminua o volume do seu lixo e faça o descarte correto dos resíduos. Ao diminuir o volume de resíduos, menos terá que ser transportado seja para aterros sanitários, seja para reciclagem, o que reduz a emissão de gases de efeito estufa nesse transporte.

8- - Título: “Relevo e Hidrografia” com os seguintes tópicos(subtítulos):

- Principais Relevos Terrestres e os agentes transformadores de Relevo “internos e externos”

O relevo terrestre, apesar de aparentemente estático, é dinâmico e está em constante transformação. Tal dinâmica deve-se aos processos internos e externos que contribuem para que essa dinâmica aconteça, são os agentes transformadores do relevo.

Os agentes transformadores do relevo são classificados conforme a origem de suas ações, aqueles que atuam abaixo dos solos são chamados de agentes endógenos ou internos e aqueles que atuam sobre a superfície são chamados de agentes exógenos ou externos.

Agentes Internos

Os agentes internos ou endógenos também são chamados de modeladores e costumam ser subdivididos em três grupos: o tectonismo, os abalos sísmicos e o vulcanismo.

- Tectonismo: Também chamado de diastrofismo, é todo e qualquer movimento realizado a partir de pressões advindas da região localizada sobre o magma da Terra. Aqueles processos de duração longa (sob o ponto de vista do tempo geológico) são chamados de epirogênese e aqueles de curta duração são chamados de orogênese.

Dentre as paisagens formadas pelo tectonismo, temos as montanhas, as cordilheiras, os vulcões e todas as paisagens que, posteriormente, são novamente modificadas pelos agentes externos de transformação do relevo.

- Cordilheira do Himalaia: conjunto de cadeias montanhosas onde se encontram as maiores altitudes do mundo.



Cordilheira do Himalaia – conjunto de cadeias montanhosas onde se encontram as maiores altitudes do mundo.

- Abalos sísmicos: estão diretamente ligados à dinâmica tectônica. São gerados pelo movimento agressivo das massas da crosta interior da Terra ou do manto terrestre, resultante de abruptas acomodações das camadas rochosas. Podem ser resultantes do choque entre duas placas que se encontram (movimentos convergentes), do afastamento entre elas (movimentos divergentes) ou quando placas vizinhas se movimentam lateralmente, raspando uma na outra (movimentos transformantes).

- Vulcanismo: são atividades de erupção do magma localizado no interior da Terra em direção à superfície. Esse material quente e pastoso costuma encontrar brechas para a sua ascensão nas zonas de encontro entre duas placas tectônicas, onde existem falhas e fraturas que permitem a sua passagem.

Dos agentes endógenos de transformação do relevo, o vulcanismo é o que provoca mudanças na superfície de forma mais rápida, através da ação do magma sobre os solos, mas também atua de forma lenta, durante a formação dos próprios vulcões, o que leva milhares de anos para acontecer. Geralmente, os solos localizados em regiões vulcânicas, ou cuja origem remonta a atividades vulcânicas em tempos pretéritos, costumam ser extremamente férteis, em virtude da quantidade de minerais que são liberados durante as erupções.


Os cursos d’água provocam o desgaste dos solos, formando os seus próprios cursos.

Agentes externos

Os Agentes externos ou exógenos, também chamados de esculpidores, são responsáveis pela erosão (desgaste) e sedimentação (deposição) do solo. Eles são ocasionados pela ação de elementos que se encontram sobre a superfície, como os ventos, as águas e os seres vivos.

O agente externo mais atuante sobre a transformação dos solos é a água, seja de origem pluvial (chuvas), seja de origem fluvial (rios e lagos), ou até de origem Nival (derretimento do gelo). A ação das águas também pode ser dividida em fluvial, marinha e glacial. A água provoca transformação e modelagem dos solos e contribui para a formação de processos erosivos.

- A erosão pluvial ocorre pela ação das águas da chuva, que contribuem para o processo de lixiviação (lavagem da camada superficial) dos solos. Forma também alguns “caminhos” ocasionados pela força das enxurradas. Quando mais profundos, esses caminhos podem contribuir para a formação de ravinas (erosões mais profundas) e voçorocas (quando a erosão é muito grande ou quando ela atinge o lençol freático).

- A erosão fluvial acontece pela ação dos cursos d’água sobre a superfície, modelando a paisagem e transportando sedimentos. Podemos dizer que são os próprios rios que constroem os seus cursos, pois ao longo dos anos, as correntes de água vão desgastando o solo e formando os seus próprios caminhos, que vão se aprofundando conforme a força dos cursos dos rios vai erodindo o solo. A erosão fluvial é causada, também, quando a retirada da mata ciliar provoca danos sobre as encostas dos rios, que ficam mais frágeis e cedem à pressão das águas.



Exemplo de formação rochosa esculpida pela ação dos ventos.

 - A erosão marinha é aquela provocada pela ação das águas do mar sobre a superfície, provocando o desgaste das formações rochosas litorâneas. Tal processo é lento e gradual, contribuindo para a erosão das costas altas (abrasão marinha) e pela deposição de sedimentos nas costas mais baixas. Contribui também para a modelagem do relevo litorâneo, com as falésias, restingas, tômbolas e praias.

- A erosão glacial é provocada pelo derretimento de geleiras localizadas em regiões montanhosas e de elevadas altitudes, que formam cursos d’água que modelam a superfície por onde passam. Outra forma de ação é o congelamento dos solos, que se rompem com a “quebra” das geleiras.

Outro importante agente externo são os ventos, que atuam no relevo também em um processo lento e gradual, esculpindo as formações rochosas e transportando os sedimentos presentes no solo em forma de poeira. A ação dos ventos sobre o relevo é também chamada de erosão eólica.

Além dos processos erosivos, há também o intemperismo, que é resultante da ação de transformações físicas, químicas e biológicas sobre os solos. Esse processo também é conhecido como meteorizarão e é responsável pela desintegração e decomposição dos solos e das rochas.


Exemplo de intemperismo causado pela ação do clima.


- O intemperismo físico é causado pelas variações climáticas, que podem provocar a desintegração das rochas, algo comum em regiões extremamente secas ou desérticas. Já o intemperismo químico ocorre em função da ação das águas e da umidade sobre a superfície, ocasionando a destruição da base original dos solos.

- O Ciclo da água, os rios, lagos e geleiras e as águas subterrâneas;

O ciclo da água é o permanente processo de transformação da água na natureza, passando de um estado para outro (líquido, sólido ou gasoso).

A essa transformação e circulação da água dá-se o nome de ciclo da água ou ciclo hidrológico, que se desenvolve através dos processos de evaporação, condensação, precipitação, infiltração e transpiração.

A água, indispensável para a manutenção da vida, é encontrada na natureza e está distribuída nos rios, lagos, mares, oceanos e em camadas subterrâneas do solo ou em geleiras.

O ciclo da água na natureza é fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra, visto que vai determinar a variação climática e interferir no nível dos rios, lagos, mares, oceanos.

 Ciclo da Água na Natureza



Ciclo da Água

      1- O calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos ocorrendo o fenômeno da Evaporação. Nesse momento, ocorre a transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso, à medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera.

           2- O vapor da água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na forma de gotículas, que formarão as nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de Condensação, ou seja, a transformação do estado gasoso da água para seu estado líquido, sendo as nuvens, as gotículas de água líquida suspensas no ar.

     3- Com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de Precipitação, onde as gotículas suspensas no ar se tornam pesadas e caem no solo na forma de chuva. Em regiões muito frias a água    condensada passa do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido, formando a neve ou o granizo.

       4- Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa água que vai alimentar os lençóis subterrâneos. Parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la a devolvem à atmosfera por meio do processo de Transpiração.

       5-A água também pode evaporar ou escoar sobre o solo e abastecer os rios, que deságuam em mares e oceanos, reiniciando todo o processo do ciclo da água.

- Disponibilidade de água doce no planeta;

A distribuição da água no mundo destaca-se pela maior presença nos oceanos e pela não equabilidade da água doce nas diferentes partes do planeta.

A distribuição da água no mundo pode ser observada a partir da composição dessa substância. Assim sendo, esse recurso pode aparecer de forma salgada presente nos oceanos, mares e alguns lagos e doce, referente à água que não possui uma grande densidade de sal em sua composição. Essa última, que é a própria para consumo humano, pode apresentar-se ainda em diversas subdivisões. 

No gráfico a seguir, temos um panorama explicativo sobre essa organização didática



No que se refere, portanto, à distribuição da água na biosfera terrestre, podemos perceber que a maior parte da água existente no mundo é salgada (97%) e está concentrada principalmente nos oceanos e mares, mas também presente em alguns lagos salinos, tais como o Mar de Aral e o Mar Morto. Essa água não costuma ser muito utilizada para consumo ou em atividades de irrigação e abastecimento, exceto em locais onde são aplicadas técnicas de dessalinização da água, que, embora útil para alguns países, ainda não apresenta uma completa eficiência.

Os outros 3% restantes são formados pela água doce, e boa parte deles é própria para consumo. No entanto, desse total, quase 70% encontram-se em calotas polares, sendo inviáveis para a exploração e utilização. As águas subterrâneas (29% da água doce), por sua vez, são a principal fonte de captação de recursos hídricos no mundo, apresentando-se nos lençóis freáticos e aquíferos, tais como o Aquífero Guarani e o Aquífero Alter do Chão, que possuem a capacidade de absorver e filtrar a água. Já os rios e lagos correspondem a apenas 0,9% de toda a água potável disponível no mundo, mesmo assim são uma importante fonte de obtenção desse recurso para muitas localidades e precisam ser conservados.

Se falarmos, então, da distribuição da água doce própria para consumo entre as diferentes partes da superfície terrestre, ou seja, entre as diversas localidades, podemos notar como essa distribuição é naturalmente desproporcional. As Américas, juntas, reúnem 41% de todos os recursos hídricos disponíveis, seguidas pela Ásia – maior e mais habitado continente – com 30%, pela África com 10%, depois a Europa com 7%, a Oceania com 5% e a Antártida com 5%.

É válido lembrar que, no interior dessas massas continentais, também existem disparidades, de forma que algumas áreas apresentam problemas de escassez hídrica, tais como o norte da África, o Oriente Médio, o Sul da Ásia e algumas outras regiões do planeta. Tal fator agrava-se com a poluição de rios e reservas subterrâneas, além do esgotamento dos demais elementos que mantêm o equilíbrio natural do planeta.

O uso dos recursos hídricos


Os usos múltiplos de recursos hídricos dependem de águas superficiais e subterrâneas. Estes recursos podem ser utilizados na geração de energia elétrica, abastecimento doméstico e industrial, irrigação de culturas agrícolas, navegação, recreação, aquicultura, piscicultura, pesca e para assimilação e afastamento de esgotos.

A água é considerada um recurso renovável devido à sua capacidade de se recompor em quantidade, principalmente pelas chuvas, e por sua capacidade de absorver poluentes. Porém, é um recurso limitado pelo uso no diz respeito a sua quantidade disponível e a sua qualidade. Uma análise completa de uma água natural indicaria a presença de mais de cinquenta constituintes nela dissolvidos ou em suspensão. Esses elementos, em geral, são sólidos dissolvidos ionizados, gases, compostos orgânicos, matéria em suspensão, incluindo microrganismos e material coloidal. Durante o ciclo hidrológico, a água sofre alterações em sua qualidade. Os recursos hídricos têm capacidade de diluir e assimilar esgotos e resíduos, mediante processos físicos, químicos e biológicos, que proporcionam a sua autodepuração. Entretanto, essa capacidade é limitada em face da quantidade e qualidade de recursos hídricos existentes.

O ciclo hidrológico no planeta tem os seguintes componentes que são integrados:

- águas superficiais

- águas subterrâneas

- águas atmosféricas

O permanente movimento entre esses componentes é uma característica fundamental do ciclo da água e uma consequência de suas propriedades e de seus estados sólido, líquido e gasoso. Os usos múltiplos de recursos hídricos dependem de águas superficiais e subterrâneas. Estes recursos podem ser utilizados na geração de energia elétrica, abastecimento doméstico e industrial, irrigação de culturas agrícolas, navegação, recreação, aquicultura, piscicultura, pesca e para assimilação e afastamento de esgotos. As características do ciclo hidrológico não são homogêneas e isto determina a distribuição desigual da água no planeta.

A água é um recurso natural que ocupa aproximadamente 70% da superfície da Terra. No entanto, 97% desta água é salgada e, portanto, imprópria para o consumo. Os 3% restantes de água do planeta são doces, das quais 2,5% estão presas em geleiras nas calotas polares.

Dos 0,5% de água restante no mundo, a maior parte está presa em aquíferos subterrâneos, dificultando o acesso humano. O suprimento de água doce de boa qualidade é essencial para o desenvolvimento econômico, para a qualidade de vida das populações humanas e para a sustentabilidade dos ciclos no planeta.

O Brasil possui aproximadamente 12% das águas doces disponíveis em todo o planeta Terra. Esses recursos estão distribuídos de forma irregular no território brasileiro e estão sob a influência de uma grande variedade de processos climatológicos que regulam a distribuição e a disponibilidade da água. A distribuição dos recursos hídricos subterrâneos no Brasil não é uniforme, tendo regiões com grande disponibilidade, como o aquífero Guarani no Sul do Brasil, e regiões com baixa disponibilidade, como os aquíferos das rochas cristalinas no Nordeste. Os aquíferos sedimentares ocupam 48% do território brasileiro. Apesar do difícil acesso estas áreas de aquífero representam uma reserva relevante de água. Apesar de o Brasil possuir grande oferta de água em termos globais, existe uma distribuição desigual dos recursos hídricos como a grande disponibilidade hídrica encontrada na Amazônia e a escassez de água na região Nordeste do Brasil.

A água é essencial à vida e constitui elemento necessário para quase todas as atividades humanas, além de ser um importante componente da paisagem e do meio ambiente. Deve ser vista e tratada como um bem precioso, pois tem valor inestimável e deve ser a qualquer custo, conservado e protegido.


 

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