A HISTÓRIA DA ANIMAÇÃO


                        

                                História dos animes no Brasil




Início


Brasil, os animes chegaram nos anos 60 e é difícil precisar qual foi o primeiro a ser exibido. Na leva inicial vieram Homem de Aço, Oitavo Homem, Ás do Espaço, Zoran, O Garoto do Espaço, e outros. Porém, o marco inicial, segundo estudiosos, é a exibição de National Kid em 1964. Logo depois, vieram: A Princesa e o Cavaleiro, Speed Racer, Super Dínamo, Sawamu, o demolidor, Zillion, O Menino Biônico, Capitão Harlock e a Nave Arcádia, Honey Honey e As Aventuras do Pequeno Príncipe. Contudo, eles ainda mantinham um público muito restrito e sem grande impacto. Segundo o site G1, desde então "talvez nenhum outro país tenha exibido mais produções japonesas do que o Brasil." Conforme a revista Animax Magazine, parece que estas produções chegaram aqui por acaso, pois foram oferecidas a baixo custo, tiveram uma dublagem razoável e colocadas como simples complemento da programação infantil de várias emissoras.


Início do século XXI e a decadência na TV aberta

No início de 2001, os animes, assim como a programação infanto-juvenil em geral, começaram a perder força e audiência no Brasil. Os principais motivos para isso foram o fato de os animes serem muitos censurados e passados sem a cronologia correta e completa (a "classificação indicativa" restringiu o número de animações que são viáveis a TV sem que as emissoras precisem mexer em seu conteúdo), além do avanço da internet, que facilitou para assisti-los em qualquer horário e lugar.


Animação

A história da animação perde-se nas brumas do tempo, desde a era das imagens registradas nas paredes das cavernas antigas até as projeções conhecidas como sombras chinesas, porém inventadas pelos alemães. Hoje, as animações são cada vez mais sofisticadas, graças à tecnologia digital, mas o processo original consiste na elaboração individual de cada fotograma – cada uma das representações gravadas por meio de reações químicas no celulóide do cinematógrafo de uma película. Isso é realizado por meio de registros fotográficos de figuras desenhadas; através de mínimas mutações repetidas em um protótipo primordial, com cada resultante fotografada; ou ainda por computação gráfica.
O primeiro show de projeção de sombras foi realizado em 1795, quando se apresentou ao público uma exibição de natureza histórica, de conteúdo fortemente ideológico, com o auxílio de uma lanterna movediça, dando impulso a uma animação posteriormente conhecida como 3D, embora de forma ainda rudimentar.
Vários instrumentos foram desenvolvidos para criar impressões de movimento, culminando em 1872 com um experimento do fotógrafo Eadweard Muybridge que, assessorado por um engenheiro, John D. Isaacs, valeu-se de uma seqüência de vinte e quatro câmaras escuras que captavam progressivamente a passagem de um cavalo, o qual ativava os dispositivo que, nestes aparelhos, impedem ou permitem a passagem da luz, regulando a exposição das películas sensíveis à luz, assim que suas patas tocavam em fios bem esticados, posicionados de forma a permitir essa operação.
Mas foram os irmãos Lumiére que aprimoraram estes equipamentos incipientes, ao criar o Cinematógrafo, exibido ao público em uma inesquecível sessão de cinema realizada no dia 28 de dezembro de 1895. Desta forma, não é equivocado afirmar que a história da animação se confunde com os primórdios do cinema mudo, persistindo até os nossos dias, se aperfeiçoando a medida que as inovações tecnológicas se sucedem.
O francês Émile Reynaud, inventor de um aparelho chamado praxynoscópio, mecanismo que projeta na tela reproduções desenhadas sobre fitas transparentes, foi o responsável pelo primeiro desenho animado, produzido com doze imagens e películas contendo cerca de 500 a 600 imagens, exibido no Musée Grévin, em Paris, no dia 28 de outubro de 1892.
O primeiro desenho realizado através de um projetor moderno foi Fantasmagorie, do diretor Émile Courtet, em 1908. Já na modalidade longa-metragem animado, o pioneiro foi El Apóstol, criado pelo argentino Quirino Cristiani, transmitido na Argentina, em 1917. Atualmente, as animações continuam mais que nunca no topo das produções mais lucrativas e de maior sucesso de público.

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