A HISTÓRIA DE ATLAS
A HISTÓRIA DE ATLAS
Atlas (em grego: Άτλας),
também chamado Atlante, na mitologia
grega, é um dos titãs condenado
por Zeus a
sustentar os céus para sempre.
Era casado com Pleione, com a qual teve sete filhas
conhecidas como Plêiades, bem como sete filhas que eram ninfas,
as hespérides.
Embora associado com vários lugares, ele tornou-se comumente
identificado com a cordilheira do Atlas,
no noroeste da África (atual Marrocos, Argélia
e Tunísia).
Origens
Atlas é filho de Jápeto, filho de
Urano e Gaia[8] e irmão de Prometeu, Epimeteu e Menoécio. Segundo Pseudo-Apolodoro,
a sua mãe era Ásia, filha de Oceano e Tétis.
O castigo
Juntando-se a outros titãs, forças do
caos e da desordem pretendiam alcançar o poder supremo e atacaram o monte
Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias do
espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus triunfou e castigou seus inimigos - que
eram escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização,
lançando-os ao Tártaro.
Porém, para Atlas, deu-lhe o castigo
de sustentar para sempre nos ombros o céu. Seu nome passou a significar
"portador" ou "sofredor". Assim punido, passou a morar no
país das hespérides, as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia, Hesperatetusa.
Nas terras das hespérides, ninfas do
poente, estavam plantadas as maçãs de ouro, que tinham sido o presente de
casamento oferecido pela Terra nas bodas de Zeus e Hera.
A deusa as plantara no jardim dos
deuses e, para proteger a árvore e os frutos, deixara sob a guarda de um dragão
de cem cabeças e das três ninfas do poente.
Héracles em seus doze trabalhos fora
incumbido de trazer as maçãs de ouro, porém soube que somente Atlas conseguiria
colhê-las. Héracles se propôs a segurar o céu enquanto Atlas colhia as maçãs e
ele esperava entregar pessoalmente a Eristeu. Porém, Héracles o enganou, pedindo-lhe
para voltar a segurar o céu enquanto ele guardava as maçãs, e fugiu. Por esse
motivo, foram construídos os pilares de Héracles, assim libertando Atlas de seu
fardo.
Atlas passou a ser o guardião dos
Pilares de Héracles, sobre os quais os céus foram colocados, e que também eram
a passagem para o lar oceânico de Atlântida - o estreito de Gibraltar, e por
isso toda a cordilheira do norte da África recebeu o nome de Cordilheira de
Atlas. Tornou-se o primeiro rei de Atlântida, e por ser o senhor das águas
distantes, além do mar Mediterrâneo, seu nome nomeou o oceano Atlântico.
Casou-se com Pleione, tendo sete
filhas, as Plêiades: Alcíone, Maia, Electra, Mérope, Taigete, Celeno e
Astérope. Por conhecer o caminho das terras distantes, na cartografia passou a
representar a coleção de mapas da Terra. E por ter sustentado o céu, deu-se o
nome de Atlas à primeira vértebra da coluna cervical - uma referência ao peso
gigantesco a que fora condenado a suportar.
O mito de Atlas representa o peso das
dificuldades cotidianas que pesam sobre nossos ombros e, embora possamos
considerar que sejam pesados demais, o que está sobre Atlas, a primeira
vértebra da coluna cervical, é apenas a nossa cabeça, que guarda a nossa mente.
O mito está relacionado ao excesso de
incumbências, obrigações, tarefas que aceitamos e não obedecemos a um limite, e
nem resguardamos um espaço para atividades relaxantes. Cremos que podemos
carregar o mundo nas costas, o que pode causar danos físicos e psicológicos. O
complexo de Atlas é uma das doenças relacionadas ao estresse da vida moderna.
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